São José dos Campos-SP, 24 de setembro de 2022, por Marcos Eduardo Carvalho – A Uber, um aplicativo de transporte entre os mais populares do mundo, anunciou nesta última semana um prazo final para deixar de usar carros a combustível convencional. Desta maneira, até 2030, motoristas de Estados Unidos, Europa e Canadá terão que trocar os seus veículos pelos elétricos.
No entanto, como o Brasil ainda engatinha neste segmento, por aqui as mudanças vão começar a valer a partir de 2040. E o Olhar Automotivo vai falar um pouco mais sobre o assunto.
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Uber de olho na sustentabilidade
Agora, a plataforma de aplicativo de transporte quer entrar também de cabeça na onda da sustentabilidade. Assim, como os carros elétricos avançam na Europa e América do Norte, a empresa optou por esse prazo limite.
Desta maneira, carros a gasolina diesel ou eventualmente etanol, não poderão mais trabalhar na Uber daqui a oito anos. No entanto, os brasileiros ainda terão que esperar mais 18 anos para isso acontecer.
Entretanto, essa decisão da Uber já sinaliza que o mundo caminha para uma mudança sem volta para o mundo dos eletrificados. Inclusive, algumas fabricantes de veículos, como a Volvo, já informou que a partir de 2030 não vai mais fabricar carros movidos a gasolina ou diesel.
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Sem incentivo fiscal
Atualmente, o Brasil não tem nenhum incentivo fiscal para os motoristas que comprarem carros elétricos, inclusive Uber. Neste caso, como o preço dos veículos ainda é proibitivo, se tornam praticamente inviáveis.
Por exemplo, o carro elétrico mais barato no Brasil é o recém-chegado Renault e-Kwid, que parte dos R$ 148 mil. Enquanto isso, os outros carros possuem preços acima dos R$ 300 mil e tem carro custando mais de R$ 1 milhão.
Por isso, a Uber nos Estados Unidos já conta com quase 30 mil carros elétricos, enquanto por aqui ainda não existe registro de Uber desta maneira. Inclusive, o passageiro não tem nem como escolher o carro, caso tivesse a opção dos elétricos.
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